segunda-feira, 16 de maio de 2016

Palestra sobre a Logística Reversa


A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) define a logística reversa como um "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.” 


Para se inscrever, basta mandar e-mail com nome completo amtl@ufba.br.

segunda-feira, 2 de maio de 2016




O Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e ambiental (COBESA) foi pensado com o objetivo de criar espaços de diálogo relacionados às questões ambientais e na sua quarta edição já está consolidado como um fórum técnico-científico de discussão sobre os temas do saneamento e meio ambiente.
O IV Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e ambiental, a ser realizado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Campus Cruz das Almas, nos dias 13 a 16 de julho de 2016, tem como tema central “Qualidade Ambiental: integrando água, saneamento, energias, alimento, saúde e sociedade”, com a expectativa de trazer uma visão de inovação e possibilidades a partir da integração de várias vertentes.
A organização conta com a participação de Universidades Públicas federais e estaduais, faculdades privadas, órgãos públicos e empresas estaduais, autarquias municipais e associações e entidades de classes do Estado da Bahia.
Local
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – Cruz das Almas - Bahia.

Período
13 a 16 de Julho de 2016.

Inscrições
A partir de 08 de Março de 2016.

Público Alvo
O IV COBESA destina-se a profissionais ligados ao saneamento ambiental, entre estudantes de graduação e pós-graduação, professores, empresários, consultores, representantes de organizações não-governamentais, representantes dos órgãos do Governo em todas suas esferas, representantes de entidades concessionárias de saneamento, usuários de recursos hídricos, empresas de consultoria em temas ambientais e demais interessados.

Investimento

Categoria

Até 31/05/2016

Até 13/07/2016

Estudantes (Graduação e Pós)

R$ 70,00

R$90,00

Profissionais

R$ 160,00

R$200,00

IMPORTANTE!
A taxa de inscrição deve ser depositada na conta:
Banco: Caixa Econômica Federal (104)
Agência: 3790
Conta Corrente: 42-5
Operação: 003
CNPJ: 33.945.015/0004-24
Nome: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES.
O comprovante do depósito deverá ser enviado via e-mail para o endereço
cobesa.ufrb@gmail.com obedecendo as seguintes orientações:
  • Escanear o comprovante do depósito identificado com o nome e o telefone do participante inscrito;
  • O campo “Assunto” da mensagem, deverá ter o seguinte padrão:
    “IV COBESA – Comprovante de inscrição – < Nome do participante inscrito >”;
  • A inscrição só será efetivada se o comprovante estiver devidamente identificado com o nome e o telefone do participante inscrito.


 Resumo da Programação:



13/07 (Quarta-feira)

Credenciamento e cerimônia de abertura.

 

 

 

 

 

 

14/07 (Quinta-feira)

Mesas Redondas

Microcefalia, Zika vírus, Aedes aegypyi e Saneamento Básico: situação no Brasil e na Bahia, seus impactos e o que fazer
Silvia Cristina Arantes de Souza (UFRB), participante 2 e participante 3

A Segurança e Impactos de Barragens no Brasil e na Bahia
Carlos Henrique Medeiros (CBDB), Renato Cunha (GAMBÁ/CEPRAM) e participante 3.
Moderador: Paulo Romero Guimarães Serrano de Andrade (UFRB)

Agrotóxicos e seus efeitos na saúde pública e ambiental
André Búrigo (GT S&A da ABRASCO), Luciana Khoury (MPBA) e Marcos Roberto da Silva (CCAAB/UFRB)

 

 

Palestras

O Observatório do Saneamento Básico da Bahia
Pedro Romildo Pereira dos Santos (SINDAE)
Moderadora: Marion Dias Ferreira (IFBA)

Gestão de resíduos sólidos em Sapeaçu
Renato de Almeida (UFRB)
Moderador: Jesus Manuel Delgado Mendez (UFRB)

 

 

Velho Chico: a experiência da Fiscalização Preventiva Integrada na Bahia
Luciana Khoury (MPBA)
Moderador: Paulo Romero Guimarães Serrano de Andrade (UFRB)

Saneamento: Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Sustentabilidade Ambiental
Cezarina Maria Nobre Souza (IFPA)

 

 

Atividades culturais – Filmes
Moderadora: Maiara Macedo Silva (UFOBA)

 

 

 

 

 

 

 

15/07 (Sexta-feira)

Mesas Redondas

Mudanças Climáticas e mananciais para abastecimento de água
Luís Carlos Mendes Santos (EMBASA), Samara Fernanda da Silva (UFOBA) e participante 3

Situação e perspectivas dos cursos e da profissão de Engenharia Sanitária e Ambiental na Bahia
Maira Portofé de Mello (UNEB Alagoinhas), Ubiratan Félix (SENGE),  participante 3 e participante 4
Moderador: George Dantas Leal (Portal do Sertão)

Planejamento e Gestão Ambiental no Brasil e na Bahia
Célio Costa Pinto (IBAMA), Severino Soares Agra Filho (EPUFBA), participante 3
Moderador: Heber Christiane Antunes Franca (UFRB)

 

 

Palestras (programações a definir)

 

Apresentações  Orais

 

Atividades culturais – Filmes
Moderadora: Maiara Macedo Silva (UFOBA)

15/07 (Sábado)

Minicursos
 

Para maiores informações, Clique Aqui para acessar o site.

domingo, 2 de novembro de 2014

Enriquecendo o Conhecimento

5º Congresso de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável


            O evento com tema central "Garantia Ambiental" contará com a participação de palestrantes renomados na área ambiental como o LUIS ENRIQUE SÁNCHEZ,desde 1992 é membro da IAIA - International Association for Impact Assessment, autor do livro Avaliação de Impacto Ambiental da editora Oficina de Texto, Rodrigo Berte, PHD e autor de 05 livros na área ambiental, além de outros palestrantes e mesas de discussão com órgãos de interesse ambiental. Uma oportunidade para sua atualização e qualificação profissional.

Programação

Sábado - 8 de novembro:
08h às 09h: Cadastramento dos participantes
09h10 às 09h50: Abertura com Alexander Gomes da Ambiente Gaia Consultoria e Engenharia
10h às 12h: Ivanildo Hespanhol - Conservação e Reúso de Água como Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos
INTERVALO ALMOÇO
13h50 às 15h50: Asher Kiperstok – "Quer destruir a Sustentabilidade? Abuse do uso desta palavra"
15h50 às 16h10: Intervalo para coffee break
16h20 às 18h: Palestrante e tema a confirmar.

Domingo - 9 de novembro:
08h às 10h: Mesa "participantes em confirmação" - Garantia Ambiental em Empreendimentos Minerários
10h às 10h20: Intervalo para coffee break
10h30 às 12h10: Rodrigo Berté - Certificação e Acreditação Ambiental: Modelo União Européia de Sustentabilidade para as Empresas
INTERVALO ALMOÇO
13h50 às 15h50: Luis Enrique Sánchez - Avaliação de Impacto Ambiental
15h50 às 16h10: Intervalo para coffee break
16h20 às 18h: Palestrante e tema a confirmar.

Certificação: Os participantes receberão um certificado expedido pela Ambiente Gaia Consultoria e Engenharia com carga horária de 16 horas, nome dos palestrantes, titulação dos mesmos e temas das palestras.

Investimento: Estudantes: R$ 70,00
Profissionais: R$ 120,00

Data: 8 e 9 de novembro de 2014. Horário: 08:00 às 18:00

Local: Centro de Convenções da Bahia. (Av. Simon Bolivar, s/nº - Jardim Armação, 41750 Salvador).

Clique AQUI para mais informações e inscrição.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Uso e Conservação do Solo

Revisão para a prova da disciplina Uso e Conservação do Solo.



1) O solo é produto de diversos componentes, dentre eles a topografia. Explique como relevos e inclinações influenciam na formação do solo.

Os agentes modeladores ou modificadores do relevo é resultado do intemperismo que atua sobre as rochas provocando sua desintegração, havendo uma decomposição física ou mecânica. O intemperismo é o conjunto de modificações de ordem física (desagregação) e química (decomposição) que as rochas sofrem ao aflorar na superfície da terra. Os produtos do intemperismo, rocha alterada e solo, estão sujeitos aos outros processos como erosão, transporte, sedimentação - os quais acabam levando à denudação continental. O relevo atua na dinâmica da água tanto na vertical (infiltração), quanto na horizontal (erosão, transporte, deposição).

2) Caracterize as três fases que formam o solo.

Sólida (minerais e matéria orgânica), líquida (solução do solo) e gasosa (ar).

3) Quais são os agentes intemperes que participam da formação do solo.

Água, temperatura, calor, ar e topografia. A natureza da rocha mãe, o clima da região, o agente intempérico de transporte, a topografia da região, os processos orgânicos.

4) O solo jovem e maduro se diferenciam devido a quantidade dos horizontes. Identifique qual que apresenta mais horizontes.


O solo maduro apresenta mais horizontes, pois perdeu toda a estrutura original da rocha mãe e tornou-se relativamente homogêneo. Não se consegue observar restos da estrutura da rocha nem de seus minerais.  Já o solo jovem é quando está em formação ou acabaram de se formar. Apresenta poucos horizontes, pois a rocha-mãe ainda não sofreu meteorização mecânica, meteorização química e incorporação da matéria orgânica, apresentando poucas camadas, mas bem definidas. 

5) Quais os tipos de matéria orgânica nós podemos encontrar no solo.

Humus: Resíduo da degradação do apodrecimento de plantas.
Gorduras, resinas e ceras: Extraídos de lipídios através de solventes orgânicos.
Nitrogênio orgânico: Nitrogênio ligado ao húmus, aminoácidos e outras composições.

6) Explique como a serapilheira participa da formação do solo.

É a camada formada pela deposição e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes estágios de decomposição que reveste superficialmente o solo. É a principal via de retorno de nutrientes ao solo ou sedimento, composta por restos vegetais como folhas, caules, ramos, frutos, flores, sementes, por restos de animais, excretas e material fecal. Variam de acordo com o ecossistema no qual estão inseridos e das suas características. A serrapilheira ajuda a manter a integridade de sistemas florestais, pois atenua os processos erosivos, fornece substâncias que agregam as partículas do solo (tornando-o estruturalmente mais estável), funciona como isolante térmico e ao mesmo tempo que age como uma barreira que evita a intensa lixiviação pela ação das chuvas, retém considerável proporção de água, reduzindo a evaporação do solo.

7) Caracterize os tipos de solos.

Solo Argiloso: Possuí consistência fina e é impermeável a água. Um dos principais tipos de solo argiloso é a terra roxa, encontrada principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Este tipo de solo é bom para a prática da agricultura, principalmente para a cultura de café. Na região litorânea do Nordeste encontramos o massapé, solo de cor escura e também muito fértil.
Solo Arenoso: Possui consistência granulosa como a areia. Muito presente na região nordeste do Brasil, sendo permeável à água.
Solo Humoso: Presente em territórios com grande concentração de material orgânico em decomposição (húmus). É muito utilizado para a prática da agricultura, pois é extremamente fértil (rico em nutrientes para as plantas).
Solo Calcário: É um tipo de solo formado por partículas de rochas. É um solo seco e esquenta muito ao receber os raios solares. Inadequado para a agricultura. Este tipo de solo é muito comum em regiões de deserto.

8) Quais as frações granulométricas que fazem parte do solo?

Areia: macroporos, permeável e poucos nutrientes. De 005 a 2mm.
Silte: poucos poros, retém pouca água. De 0,002 a 0,05mm.
Argila: microporos, retém muita água e possui muitos nutrientes. Menor que 0,002mm.

9) Como se comporta a água no solo?

A água no solo é dinâmica e encontra-se em constante movimento de um local para outro em resposta às forças que são criadas pela percolação, evaporação, irrigação, chuva, uso pelas plantas e temperatura. Para fins agrícolas o solo é considerado como um reservatório de água. A água ocupa os espaços porosos do solo e a energia com que esta é armazenada depende das características intrínsecas do solo como textura, estrutura, porosidade, distribuição de poros, e do estado de umidade.

10) Quais os parâmetros que podem ser mensurados para avaliar quimicamente o solo?
A análise se solo pode ser entendida como um conjunto de procedimentos físicos e químicos que visam avaliar as características e propriedades do solo através de análise de sua amostra. Consiste de determinações químicas com o objetivo de avaliar a sua fertilidade.

Ex: Medição e estabilização do pH;Matéria Orgânica;Hidrogênio;Alumínio; Cálcio, Magnésio, Potássio e Fósforo; Soma das bases (S) Ca, Mg, K; Capacidade de Troca Catiônica; Saturação por Bases (V%); Saturação por Alumínio (m%);

11) Cite procedimentos que possam manter o solo em condições produtivas.

Quantidade e qualidade de vida existente (ex: minhocas tornam o solo fértil), boa capacidade de infiltração de água, adubação, irrigação. Zoneamento, controle de fogo, consorciação de culturas, calagem, adubação orgânica/verde, adubação mineral, rotação de culturas, cultivo em nível, terraceamento, subsolagem e escarificação, controle da erosão, drenagem reflorestamento

12) O que é erosão, como pode classificada e quais os agentes causadores?
É o desgaste das rochas, dos solos e seu transporte, em geral feito pela água da chuva ou vento, destruindo suas estruturas, causando a desagregação dos mesmos e deposição em outros locais.

Quanto à origem, quanto ao agente causador e quanto à forma.

Água: Água em movimento: principal agente erosivo; Desencadeia todos processos erosivos;
Vento: Agente erosivo que não tem capacidade de desagregação;  Após a degradação causada pela água; Movimentação de partículas;
Forma indireta: mudanças de temperatura, atividade biológica, gelo.

13) Diferencie erosão geológica de erosão acelerada.

Erosão geológica ou natural: é oriunda de fenômenos naturais que agem continuamente na crosta terrestre em benefício da formação do próprio solo, sendo reconhecível somente com o decorrer de longos períodos de atividade.
Erosão acelerada: é oriunda da intensificação do processo erosivo natural em função da ação direta do homem sobre o sistema solo-planta-atmosfera por meio da inserção de práticas que destroem o equilíbrio das condições naturais desse processo.
Causadores deste desequilíbrio: Atividades derivadas do uso agrícola dos solo, construção de estradas, barragens, loteamentos e urbanização.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

AS 17 LEIS AMBIENTAIS MAIS IMPORTANTES

1 – Lei da Ação Civil Pública – número 7.347 de 24/07/1985.
Lei de interesses difusos, trata da ação civil publica de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico.

2 – Lei dos Agrotóxicos – número 7.802 de 10/07/1989.
A lei regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos até sua comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o destino da embalagem.
Exigências impostas :
- Obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao consumidor.
- Registro de produtos nos Ministérios da Agricultura e da Saúde.
- Registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA
- O descumprimento desta lei pode acarretar multas e reclusão.

3 – Lei da Área de Proteção Ambiental – número 6.902 de 27/04/1981.
Lei que criou as “Estações Ecológicas “, áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90 % delas devem permanecer intocadas e 10 % podem sofrer alterações para fins científicos. Foram criadas também as “Áreas de Proteção Ambiental ” ou APAS, áreas que podem conter propriedades privadas e onde o poder público limita as atividades econômicas para fins de proteção ambiental.

4 – Lei das Atividades Nucleares – número 6.453 de 17/10/1977.
Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com as atividades nucleares. Determina que se houver um acidente nuclear, a instituição autorizada a operar a instalação tem a responsabilidade civil pelo dano, independente da existência de culpa. Em caso de acidente nuclear não relacionado a qualquer operador, os danos serão assumidos pela União.Esta lei classifica como crime produzir, processar, fornecer, usar, importar ou exportar material sem autorização legal, extrair e comercializar ilegalmente minério nuclear, transmitir informações sigilosas neste setor, ou deixar de seguir normas de segurança relativas à instalação nuclear.

5 – Lei de Crimes Ambientais – número 9.605 de 12/02/1998.
Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais.
Para saber mais:IBAMA.

6 – Lei da Engenharia Genética – número 8.974 de 05/01/1995.
Esta lei estabelece normas para aplicação da engenharia genética, desde o cultivo, manipulação e transporte de organismos modificados (OGM) , até sua comercialização, consumo e liberação no meio ambiente. A autorização e fiscalização do funcionamento das atividades na área e da entrada de qualquer produto geneticamente modificado no país, é de responsabilidade dos Ministérios do Meio Ambiente , da Saúde e da Agricultura. Toda entidade que usar técnicas de engenharia genética é obrigada a criar sua Comissão Interna de Biossegurança, que deverá, entre outros, informar trabalhadores e a comunidade sobre questões relacionadas à saúde e segurança nesta atividade.

7 – Lei da Exploração Mineral – numero 7.805 de 18/07/1989.
Esta lei regulamenta as atividades garimpeiras. Para estas atividades é obrigatória a licença ambiental prévia, que deve ser concedida pelo órgão ambiental competente. Os trabalhos de pesquisa ou lavra, que causarem danos ao meio ambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular da autorização de exploração dos minérios responsável pelos danos ambientais. A atividade garimpeira executada sem permissão ou licenciamento é crime. 

8 – Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/1967.
A lei classifica como crime o uso, perseguição, apanha de animais silvestres, caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica (importada) e a caça amadorística sem autorização do Ibama. Criminaliza também a exportação de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto. 
Para saber mais:IBAMA

9 – Lei das Florestas – número 4.771 de 15/09/1965.
Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região Sudeste do país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averbada em cartório de registro de imóveis.

10 – Lei do Gerenciamento Costeiro – número 7.661 de 16/05/1988.
Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou seja, define o que é zona costeira como espaço geográfico da interação do ar, do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre. Permite aos estados e municípios costeiros instituírem seus próprios planos de gerenciamento costeiro, desde que prevaleçam as normas mais restritivas. Este gerenciamento costeiro deve obedecer as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

11 – Lei da criação do IBAMA – número 7.735 de 22/02/1989.
Criou o Ibama, incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao Ibama compete executar a política nacional do meio ambiente, atuando para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais.

12 – Lei do Parcelamento do Solo Urbano – número 6.766 de 19/12/1979.
Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de preservação ecológicas, naquelas onde a poluição representa perigo à saúde e em terrenos alagadiços.

13 – Lei Patrimônio Cultural – decreto-lei número 25 de 30/11/1937.
Lei que organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, incluindo como patrimônio nacional os bens de valor etnográfico, arqueológico, os monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de valor notável pela natureza ou a partir de uma intervenção humana. A partir do tombamento de um destes bens, ficam proibidas sua demolição, destruição ou mutilação sem prévia autorização do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN.

14 – Lei da Política Agrícola – número 8.171 de 17/01/1991.
Coloca a proteção do meio ambiente entre seus objetivos e como um de seus instrumentos. Define que o poder público deve disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, da água, da fauna e da flora; realizar zoneamentos agroecológicos para ordenar a ocupação de diversas atividades produtivas, desenvolver programas de educação ambiental, fomentar a produção de mudas de espécies nativas, entre outros.

15 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – número 6.938 de 17/01/1981.
É a lei ambiental mais importante e define que o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente da culpa. O Ministério Público pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos causados.Esta lei criou a obrigatoriedade dos estudos e respectivos relatórios de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).

16 – Lei de Recursos Hídricos – número 9.433 de 08/01/1997.
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos (consumo humano, produção de energia, transporte, lançamento de esgotos). A lei prevê também a criação do Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos para a coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.

17 – Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição – número 6.803 de 02/07/1980.

Atribui aos estados e municípios o poder de estabelecer limites e padrões ambientais para a instalação e licenciamento das industrias, exigindo o Estudo de Impacto Ambiental.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Cursos Online com Certificado

   
     O iPED, Instituto Politécnico de Ensino a Distância é um centro de educação on-line que  oferece informação, conhecimento e treinamento para profissionais, educadores e qualquer um que queira evoluir profissionalmente e culturalmente.  Nosso objetivo é transformar as pessoas em uma base forte de conhecimento e expandir cada vez mais o seu nível intelectual e cultural.
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Fonte: Site iPED.